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sexta-feira, 27 de abril de 2012

"Quais hormônios tem efeitos benéficos durante os exercícios físicos para o ser humano e, como os mesmos se manifestam"


Glauco Rogério Gonçalves Dias


Verifica-se que o sistema endócrino ajuda a integrar e controlar as funções corporais e, dessa forma, proporciona estabilidade ao meio ambiente interno do corpo. Os hormônios afetam quase todos os aspectos da função humana. Regulam o crescimento, o desenvolvimento e a reprodução e aprimoram a capacidade do corpo em lidar com o estresse físico e psicológico. Por exemplo, a insulina facilita o transporte de glicose para dentro da célula, combinando-se com a glicose extracelular e um carreador da glicose dentro da membrana plasmática. Desta forma, o exercício torna-se importante por facilitar a captação de glicose e diminuir os níveis de insulina, sendo positivo para o indivíduo portador de diabetes. Os níveis plasmáticos adrenalina e noradrenalina aumentam de maneira diferenciada durante o exercício, com a concentração de noradrenalina aumentando acentuadamente em taxas de trabalho superiores a 50% do VO2 máx., enquanto a concentração de adrenalina só irá aumentar significativamente quando a intensidade do exercício ultrapassar 75% VO2 máx. A atuação em conjunto destes dois hormônios promove, entre outros efeitos, o aumento da taxa metabólica, da liberação de glicose e de ácidos graxos livres no sangue, sendo que o aumento no gasto energético é positivo no combate à obesidade. Um período agudo de atividade física estimula a liberação do GH e, ao ser aumentada a intensidade do exercício, observa-se uma elevação brusca na produção de GH. O hormônio do crescimento GH, além de ser um potente agente anabólico, estimula diretamente a lipólise. Suas concentrações encontram-se elevadas durante o exercício, sendo que, quanto mais intenso for o exercício, maior a quantidade liberada deste hormônio.    Como o GH pode promover a lipólise, realizar exercícios regularmente que aumentam sua taxa de secreção pode contribuir para diminuição da obesidade, que é um dos componentes da síndrome metabólica. Comprovando isso, Wee et al 11 demonstraram que o hormônio do crescimento aumentou a lipólise no período de recuperação em homens moderadamente treinados, jovens e idosos, após exercício a 70% do VO2máx. Esta seria uma resposta benéfica para o crescimento do músculo, do osso e do tecido conjuntivo, assim como para aprimorar a mistura metabólica durante o exercício. Já a prolactina, que tem um efeito de mobilizar os ácidos graxos, também aumenta com o exercício, por causa da sua importante função sexual nas mulheres, sua liberação é induzida pelo exercício atua nos ovários e contribui para alterações no ciclo menstrual. As endorfinas, que bloqueiam a dor que promovem a euforia, podem afetar a alimentação e o ciclo menstrual da mulher. Elas aumentam com o exercício de longa duração. Os hormônios ovarianos, o estrogênio e a progesterona, controlam o ciclo menstrual e aumentam a deposição de gordura. Aumentam com o exercício, mas depende da fase menstrual. As “famosas” endorfinas aumentam em geral como resposta ao exercício, são um tipo de opióide liberado durante o exercício. Elas estão relacionadas à maior tolerância à dor, ao controle do apetite, à redução da ansiedade, da raiva e da tensão. No exercício aeróbico, a intensidade é o principal fator que estimula as elevações dos níveis plasmáticos de beta-endorfina. Já no exercício de resistência, sua liberação varia com o protocolo, sendo que maior duração e maiores intervalos de repouso entre as séries promovem melhores resultados. Constata-se que há efeitos positivos para a síndrome metabólica com a liberação de endorfinas pelo exercício. A elevação de beta-endorfina durante o exercício aumenta em até 5 vezes em relação ao nível de repouso, com valores ainda mais altos ocorrendo no cérebro. Para o exercício aeróbico, a intensidade do exercício é um fator primário capaz de estimular as elevações dos níveis plasmáticos de beta-endorfina, com o exercício de resistência, O efeito mais notável destes hormônios é o seu papel desencadeante da denominada “alegrai do exercício” – um estado descrito por alguns como euforia e jovialidade à medida que progride a duração do exercício aeróbico de moderado a intenso. Algum efeito dos hormônios sobre o nosso organismo tem haver como o exercício deve ser sempre orientado para que ele não seja um causador de estresse e sim um fator modulador de qualquer oscilação hormonal.

Fonte: Fisiologia do Exercício – McArdle
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 13 - Nº 129 - Febrero de 2009

segunda-feira, 19 de março de 2012

"A Criança enquanto ser em desenvolvimento e uma etapa importante da vida humana"

                                                                      Glauco Rogério Gonçalves Dias
Macapá-AP, 19 de março de 2012

É nessa perspectiva acima que, a infância se torna esmagada, devido ao fato de que esta criança cheia de atribuições, não possui tempo suficiente para o ócio, onde se perdem as lembranças, porque não há tempo para brincar, criar, recriar a sua maneira de construir seu próprio pensamento, isto é, são pequenos seres que vão produzindo em função de outros e não na construção de si mesmos. Desta maneira, acabam sendo violadas, impedidas de construírem seu processo de emancipação humana e de luta pelo seu espaço geográfico. O mistério de pensar a criança e a infância: um olhar crítico nos Textos didáticos
Considero o texto acima de acordo com a realidade de meninos e meninas de minha comunidade, onde pais e mães comprometidos com o futuro de seus filhos projetam metas para seu “futuro”. A rotina do dia-a-dia deixa pouco espaço para a perpetuação ou a criação de um mundo infantil onde: o lúdico é como o tempo, que é pouco e custa dinheiro, então envoltos numa sociedade capitalista, prefere-se incrementar babás eletrônicas (vídeo games e TV’s por assinatura com seus programas infantis e desenhos animados), em casa ocupam o pouco tempo ocioso das crianças, aquele tempo, entre o contra turno escolar e as aulinhas de inglês, ou de natação, ou de informática, ou de etc... Assim, vivenciamos o distanciamento daquele período que há muito tempo atrás era destinado a seres pequenos no tamanho, mas imensos na imaginação, pessoinhas com um grande propósito de mostrar a seus entes queridos como era gostoso: se esconder atrás de árvores contando até dez, pular corda num pé só, se pendurar em galhos, tentando alcançar aquela fruta madura que só ela, para satisfazer o desejo de provar de algo tão suculento ou simplesmente apreciar sua beleza fazendo pirraça da cara de outros colegas, é claro que esses eventos só podiam ser realizados num palco maravilhoso como nossos quintais, e esses quintais, que estão em nossas memórias, foram daqueles lugares que nossos pais, tios ou nossos primos mais velhos, nos apresentaram e, hoje o que resta, resta um pai ocupado, uma mãe atarefada, sem ao menos um pátio 3X3 m., quanto mais um espaço daqueles de 10 m. de frente por 30 m. de fundo, com vista para o mundo da imaginação, então como nos dias de hoje falar disso para um aluno, só se reportando a textos nostálgicos que talvez nem nossas escolas possam reproduzi-los com a mínima aproximação do tempo que a infância era oportunizada a todas as crianças.  

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

"Algumas questões norteadoras sobre a Educação Física"




UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA



Disciplina: Práticas Curriculares II
Professor Formador: Dr. Agripino Alves Luz Junior
Tutor Presencial: Márcia Kelly




Algumas questões norteadoras sobre a Educação Física










Acadêmico: Glauco Rogério Gonçalves Dias



Julho de 2.011


     Para se comentar sobre as práticas pedagógicas da Educação Física, há que se ressaltar a importância de seus aspectos teóricos e metodológicos para as Secretarias de Educação a níveis municipais e estaduais, que orientam seus professores da área, para que estes hajam de forma que a Educação Física seja Contextualizada como componente curricular nas escolas. Para o coletivo de professores, a Educação Física é entendida como uma área do conhecimento humano, que na escola enquanto componente curricular vem sendo historicamente sistematizada e materializada conforme os paradigmas dominantes de cada época. Seu desenvolvimento no Brasil teve momentos predominantemente de caráter militarista, higienista, pedagogicista, esportivista, popular (Guiraldelli Junior, 1988).
     A influência do esporte no ensino escolar e de tal magnitude que temos não o esporte da escola, mas sim o esporte na escola. Isso indica a subordinação da educação física aos códigos/sentidos da instituição esportiva.
     Michel Bouet (1968) propõe-se a encontrar a significação do esporte, vendo-o como fato social total que tem tudo o que compõe uma instituição: elementos materiais e produtos culturais; grupos específicos; agentes de autoridade e hierarquias; símbolos coletivos; comportamentos determinados e um conjunto de representações e idéias.
     Desta forma o esporte torna-se uma prática social que institucionaliza tema lúdico da cultura corporal, atingindo dimensões complexas, por isso, devemos analisá-lo nos seus diferentes aspectos. Para abordamos pedagogicamente no sentido de esporte “da” escola e não como esporte “na” escola.
Vago sugere a problematização do esporte como fenômeno sócio cultural, que a partir do confronto dos valores e códigos já que esses valores é que privilegiam a participação. Desta forma, o autor acredita que a escola produz uma outra forma de apropriação do esporte e um outro conhecimento a cerca do esporte, “Não sendo mesmo possível a escola isolar-se da sociedade, já que a escola é , ela mesma, uma instituição da sociedade, uma de suas tarefas, então é debater o esporte, de criticá-lo, de produzi-lo... e de praticá-lo” (OLIVEIRA, 1999, p. 13).
A educação física é determinada pelos valores hegemônicos, mas também é determinante, e nesta questão entra a construção de um esporte diferenciado, um esporte que oportunize práticas prazerosas, que seja questionado, modificado a partir do contexto em que é praticado.
Para Oliveira (1999) a necessidade de entender o esporte como instituição social, reprodutora de valores, e sua condição de produção humana, de transformação, ação que ultrapassa o discurso de mudanças.
Tratar pedagogicamente o esporte em uma perspectiva critica implica em conhecer a escola, seus conflitos e suas contradições.
Após algumas pesquisas, verifica-se o entendimento de que a Educação Física é um campo de conhecimento específico da Cultura Corporal, organizado socialmente e tematizado nas suas formas naturais, artificiais e adaptadas, através de atividades como: o jogo, a dança, o esporte, a luta e a ginástica, tendo relevância na sociedade, por ser componente do processo educacional do lazer, da saúde, da comunicação e do mundo do trabalho, manifestando em sua práxis, as dimensões técnica, científica, política e cultural.
O Coletivo de Autores (1992) toma a cultura corporal como objeto de estudo da Educação Física, advindo do paradigma da teoria crítico-superadora, sistematizada a partir de concepções críticas da educação. Esta concepção se apropria, problematiza e pedagogiza temas específicos da cultura corporal, como o jogo, a ginástica, a dança, a luta e o esporte, desenvolvidos em quaisquer dos campos de trabalho da Educação Física.
Assim, a Educação Física, acaba sendo uma prática pedagógica surgida de necessidades sociais, se estabelece como uma prática social. Veiga (1992, p. 16) assim associa esta relação: a prática pedagógica como uma prática social orientada por objetivos, finalidades e conhecimentos, e inserida no contexto da prática social. A prática pedagógica é uma dimensão da prática social que pressupõe a relação teoria–prática, e é essencialmente nosso dever, como educadores, a busca de condições necessárias à sua realização.
Vale ressaltar, que o profissional da Educação Física deve ter comprometimento com sua prática docente, vimos atuação de profissionais com uma prática pedagógica ultrapassada e determinada pelas sociedades civil e política, o que nos leva a presumir que estejam mergulhados em formulações prontas e acabadas. Estas formulações mantêm a escola e seus atores debaixo da vertente intelectual do poder e da cultura dominantes. Se a escola é o local onde se disseminam estes valores, o instrumento utilizado no seu interior para tal disseminação é o currículo. É necessário ter em mente que através do corpo da criança a mesma desenvolve sua educação, nele estão armazenadas suas características de vida, sendo o seu próprio corpo, a prova mais concreta e capaz de formar sua Educação corporal, a que clama por ser concreta, atendendo as necessidades de sua realidade e vice-versa. Essa questão por sua vez deve fomentar o trabalho educativo do professor de Educação Física Escolar, caso contrário uma prática autoritária de comando, onde o movimento corporal não contenha significado, de nada estará servindo para o processo educacional.
Devemos então, abrir espaço para a inserção dos diversos conteúdos que fazem parte desta repaginação da cultura corporal (conceitual, atitudinal, etc.), como forma de modificar o quadro da atual prática pedagógica da Educação Física, com ênfase a uma ação emancipatória. Nessa perspectiva predominam a reflexão e a critica, como forma de levar o aluno a ter consciência de sua responsabilidade pessoal que tem pelo próprio comportamento e pela participação no processo educacional.(Freire apud Ferreira, 1984 p.63)

sábado, 15 de janeiro de 2011

Avaliando em EAD

A avaliação tem sido questionada ao longo dos anos, hoje mais do que nunca, sua função no processo de ensino-aprendizagem é algo que deve ser visto e revisto por todos os envolvidos, há que se considerarem seus parâmetros, a forma como se avalia e o fim de todos os procedimentos desenvolvidos por professores, tutores e, principalmente, a instituição responsável pelo desenvolvimento desse sistema educacional.
            Hoje com o advento das tecnologias e sua importância para a construção do conhecimento sem barreiras de tempo e espaço, construiu-se um mundo novo, nesse mundo novo, foram criados ou modificados os personagens que, antes só eram vistos dentro de quatro paredes, assim, eram relevantes aspectos daquele sistema, ou seja, o presencial, pois bem, nesse sentido, o processo em que se dá a avaliação dos conteúdos que são dispersos no meio virtual, deve levar em consideração todos os aspectos dessa nova forma de avaliar, formadores, tutores e acadêmicos, todos devem estar cientes de que estão construindo um conhecimento vasto que, de certa forma, será base para essa nova forma de ver o mundo ao qual fazemos parte.
            O papel do tutor de avaliar deve ser alicerçado, é preciso que este tenha contato constante com o professor formador para que haja interação dos mesmos na elaboração do que se quer avaliar, isso envolve pesquisa de conteúdos, dessa forma seu trabalho será enriquecido. O tutor deve estar presente, em constante acompanhamento de seus alunos isso lhe dará uma visão de quem está sendo avaliado, assim a interatividade será uma realidade na sua avaliação na forma como o aluno interage com seus colegas e com o ambiente em que o curso está sendo proposto, o tutor deve se engajar em construir todo um esquema que envolva suas metas dentro de determinado período do curso, as ferramentas e mídias que utilizará, os conteúdos, as atividades, os períodos para entrega, etc. essa rotina fará a diferença na hora de avaliar individual ou coletivamente. Contudo, vimos que o interesse do tutor deve ser uma constante em sua forma de avaliar, esse papel de mediador entre formadores e alunos, deve ser encarado na verdade com muita flexibilidade em todas as suas instâncias, espera-se que, para se avaliar, a tutoria seja capaz de saber: o que está avaliando, como se está avaliando, quem está sendo avaliado e por que se está avaliado, ao responder certas perguntas seu trabalho estará solidificado e pronto para encarar as turmas que precisarão de seu trabalho como tutor on-line.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Meu conceito sobre Tutoria On-Line


 


         As palavras tutor e tutoria, são conhecidas da comunidade em geral, se fizermos enquetes sobre quem é o tutor e, do que trata a tutoria, com certeza, até os mais leigos terão condições de, através de seus conhecimentos básicos, de responder a estas perguntas, por quê?, ora, logo o que vem é a imagem daquela pessoa com poderes para dar apoio e se responsabilizar por determinada pessoa ou grupo de pessoas que, no momento estariam incapazes de tomar atitudes por si só, essa era a imagem do tutor como se conhecia.
Com o advento da modernidade e, tudo o que as tecnologias vem trazendo para nós que, estamo inseridos num mundo globalizado, onde tudo o que foi criado há uma hora atrás já é passado e, com a necessidade de estarmos cada vez mais próximos do conhecimento disponível, assim, surge a carência de um novo modelo educacional com características particulares, talvez a mais instigante é a ausência do físico. Existem diversos exemplos de ambientes virtuais de aprendizagem desenvolvidos pelo mundo, destaca-se o Learning Space da Lotus IBM, o WebCT desenvolvido pela Universidade de British Columbia / Canadá e o Webfuse da universidade australiana Central Queensland University. No Brasil merece destaque o trabalho desenvolvido pela Universidade Federal de Pernambuco com o Projeto Virtus, o ambiente desenvolvido pelo Laboratório de Ensino a Distância da Universidade Federal de Santa Catarina - LED/UFSC e o ambiente desenvolvido pela UVB.
 Com a criação das redes sociais (chat, fórum, e-mail, blog’s, etc...), onde quatro paredes deixam de existir e, nesse instante se abre um mundo novo para o virtual, Cunha Filho, Neves e Pinto (2000) afirmam que "um ambiente virtual não é apenas um meio de difusão, mas uma plataforma de comunicação na qual projetamos intervenções através de representantes cibernéticos (nicknames, avatares ou nós mesmos)." Então, precisamos interagir com as mídias existentes, pois a sociedade está em constante processo de evolução e há toda uma estrutura a sua volta, assim, se molda um conhecimento que precisa ser difundido.
A educação se modifica a todo o momento, vimos que há a necessidade de se estar em constante comunicação e, para isso, precisamos das mais diversas ferramentas disponíveis, para que todo um processo criado com o intuito de se transmitir e receber informações individuais, sejam em conformidade, formatadas em um conhecimento coletivo adequado à nossas necessidades. Cunha Filho, Neves e Pinto (2000) destacam características de um website pedagógico para ser considerado como um ambiente virtual de aprendizagem. Tem-se características relacionadas com a comunicação, o registro de documentos, o acesso, a socialização e a geração de inteligência coletiva.
Nesse contexto, surge a necessidade de se ter o tutor como mediador entre escolas e alunos, entre corpo docente e discente. Desta forma, não devemos confundir o trabalho do professor formador com a função do tutor, onde o primeiro desenvolve ações específicas a determinada disciplina, enquanto que o tutor estará em contato com as demandas oriundas de outras disciplinas, abrindo um leque extenso entre teorias e buscando alternativas que possam estar em conformidade com a assimilação dos conteúdos propostos e, consequentemente, ele será aquele que estará incentivando e convidando a exploração do “novo”.
Esse profissional criará expectativas para a contrução dos mais diversos conteúdos a serem construídos em ambientes virtuais e, que serão difundidos no dia-a-dia do mundo ao qual fazemos parte. É preciso que este profissional, esteja preparado para atuar com responsabilidade, dentro do papel que lhe foi conferido, com capacidade de intervir nas mais diversas situações: agindo como mediador de ações a serem tomadas e, participando com eficácia da resolução de situações problemas, para que seus alunos tenham condições de executar as mais diversas tarefas a serem cumpridas. Neder (2000) discute a tutoria como uma orientação acadêmica e ressalta que durante o processo de acompanhamento o tutor precisa estimular e motivar o aluno, além de contribuir para o desenvolvimento da capacidade de organização das atividades acadêmicas e de auto-aprendizagem.
 Assim como na monitoria, o atendimento ao aluno de forma ágil e competente é importante para a manutenção do mesmo em cursos a distância. A falta de informações ou a demora em responder perguntas formuladas pelos alunos pode comprometer todo o processo ensino-aprendizagem e pode, muitas vezes, até levar o aluno à desistência.Desta forma, entende-se que o tutor, é fundamental para que todo o processo de ensino-aprendizagem, esteja em conformidade com o que todos os que estão inseridos, possam ter condição de participar efetivamente da construção do conhecimento a ser disseminado.
  
Referências
 http://www.educatica.net/debates/pal_8.php; http://tecendoumaredepedagogica.blogspot.com/ Bernhoeft, Rosa Elvira Alba de, Mentoring, Gente (2001) "http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_Tutorial_Inteligente
BELLONI, M. L. Educação a distância. São Paulo: Autores Associados, 1999.
CUNHA FILHO, P. C., NEVES, A. M. e PINTO, R. C. O Projeto Virtus e a Construção de Ambientes Virtuais de Estudo Cooperativo. In: MAIA, C. (org.). Ead.br: educação a distância no Brasil na era da Internet. São Paulo: Anhembi Morumbi, 2000.
NEDER, M.L.C. A orientação acadêmica na educação a distância: a perspectiva de (re)significação do processo educacional. In: PRETI, O. Educação a Distância: construindo significados. Brasília: Plano, 2000.
UNIVERSIDADE VIRTUAL BRASILEIRA. Preparação de Professores Autores e Tutores para Educação a Distância. São Paulo: Rede Brasileira de EAD LTDA, versão 2, 2000.
RIBEIRO, José Carlos S. e JUCÁ, Vládia Jamile. Hipertextualidade e Cultura Contemporânea.Disponível em: <http://www.facom.ufba.br/hipertexto/ cultura.html >. Acesso em: 20 de março de 2001.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Sobre o ensino a distância...

Glauco Rogério Gonçalves Dias[1]
            Com relação a cursos a distância, devemos encarar a realidade de toda a estrutura construída para que haja o bom desenvolvimento do referido curso. Desta forma, verifica-se que é necessário o envolvimento de uma gama de pessoas: alunos, tutores, multiplicadores, apoio técnico, etc...
            Um bom curso, refere-se a condição de que, todos os envolvidos no processo de construção do conhecimento, em tese estejam preparados e pré-dispostos a enfrentar toda as dificuldades encontradas no caminho.
            Em se falar de ensino a distância, o comportamento daqueles envolvidos no processo ensino-aprendizagem, devem estar comprometidos com a forma de trabalho concebendo: novas linguagens, material de apoio,  formação de pessoal, avaliação de conteúdos a serem desenvolvidos e de quem estará avaliando e sendo avaliado e, principalmente a comunicação entre todos. Enfim, com estrutura, pessoal capacitado, material de apoio e acesso as tecnologias, teremos como visualizar um bom curso a distância.
http://www.eca.usp.br/prof/moran/bom_curso.htm

Bibliografia:

MORAN, José Manuel, MASETTO, Marcos & BEHRENS, Marilda. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 14ª edição, Campinas: Papirus, 2007.www.eca.usp.br/prof/moran/textosead.htm Acessado em 14/12/2010



[1]    O autor deste texto

Sobre fórum...

O que é Fórum? Fórum é uma página da web, que possui um tema central conectando pessoas que tem interesse nesse tema para discutir e trocar informações através de mensagem organizadas na forma de discursão.
O uso de fórum como ferramenta pedagógica contribui para interação, e construção de conhecimento com outros pontos de vista sobre o mesmo tema. Deixando assim de ter um conhecimento adquirido individualmente para ter uma aprendizagem coletiva e diversa abrangendo muito mais pontos, do que se fosse construido individualmente.
      Nesse sentido, entendo que o fórum é sim uma ferramenta pedagógica, que serve de apoio para o bom andamento de um curso como o de tutoria on line que, é a distância.
                  Segundo a afirmação de Demo[1]* “as mudanças só entram bem na escola se entrarem pelo professor – ele é a figura fundamental". Nesse contexto, todos os envolvidos nessa modalidade de estudo devem fazer uso dele (fórum), para facilitar o acesso de suas concepções em relação aos mais variados assuntos a serem colocados em pauta


[1]    DEMO, Pedro. Habilidades do Século XXI, Boletim Técnico do SENAC, Rio de Janeiro, v. 34, n. 2, maio/ago. 2008. http://www.senac.br/BTS/342/artigo-1.pdf e http://www.peabirus.com.br/redes/form/post?topico_id=12705